Evoluindo no Tabuleiro!

Olá board gamers, como estão? Falaremos agora,sobre um assunto importante e que nos foi sugerido pelo pessoal da Calamity Games (nossas meninas parceiras) , um dos nossos parceiros…

E o tema é: Como evoluir nos board games, saindo de jogos fáceis , os family games e entrar nos games mais pesados, os euros…

Se você já jogou bastante os family games e quer entrar nos euros ou jogos que exigem um pouco mais de você, comece pelos jogos nem tão fáceis e nem tão difíceis, que estão ali num nível intermediário, e aos poucos você vai aumentando o nível de dificuldade e estratégia dos seus jogos…

Não adianta você jogar um family game e querer ir logo para um jogo que dura 2, 3 horas e que as regras e a estratégia exigem um nível que você não está acostumado… Alguns jogos que não são family games e que não são tão pesados: Invasores do Mar do Norte, Luxor, Stone Age, Grand Austria Hotel, etc…

Existem outros jogos nesse mesmo patamar, e aos poucos vocês vão descobrindo outros jogos mais pesados. São jogos que exigem um pouco mais de concentração e estratégia pois você tem que estar ligado em tudo o que acontece no jogo, mas não chegam a ser jogos pesados que exigem muita estratégia, cheios de regras e duração longa, ou seja, aquele jogo que você tem que pensar muito em qual jogada você vai realizar.

Mas jamais esqueçam dos seus family games e primeiros jogos que tiveram, afinal foi por causa deles que vocês começaram no hobbie. Assista vídeos e pergunte a opinião das pessoas que jogam a mais tempo que você, mas nunca deixe de jogar, só assim você descobre qual seu estilo de jogo…

Obrigado pessoal por mais essa visita … Nosso blog está crescendo, nos encontramos num próximo post. Não esqueçam de comentar, criticar e compartilhar!!!

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Acredito que é um tema muito subjetivo. Eu conheço pessoas que jogam há anos e não querem sair dos mais leves, assim como conheço pessoas que já começaram com jogos médios.

No meu caso foi uma evolução natural. Um dos primeiros jogos modernos que joguei foi Zombicide porque eu fiquei encantado com as miniaturas e com a ideia do jogo. Com o passar do tempo eu comecei a ficar frustrado com a sorte decidindo o resultado do jogo… eu não me sentia feliz por ganhar (porque achava que não tinha mérito) e ficava incomodado quando fazia tudo certo e tirava resultados ruins nos dados. Eu lembro que a primeira vez que eu ouvi falar em jogo de fazendinha, fiz cara feia: “Que negócio de jogo de fazendinha… eu quero é matar zumbis”. Pois bem que esse mesmo jogo de fazendinha foi a minha porta de entrada para os euros e se tornou um dos meus jogos prediletos. Com os euros eu achei o que sempre quis nos jogos, que é o mérito pela vitória e a pouca influência de sorte (via de regra) durante a partida.

Novamente, não acho que haja algum caminho determinado a se seguir. Eu já introduzi pessoas no hobby com Agricola, Container, Brass e os novatos se deram muito bem e gostaram bastante da experiência. No final, tudo depende do seu gosto e do que você espera do hobby.

Você se apoia na premissa de que “há um objetivo à chegar” e que ele fica somente nos jogos mais pesados. O uso do termo evolução nem mesmo bate com a palavra na questão biológica(descendência) nem no uso popular, pois no uso popular consideraria algum tipo de superioridade em quem gosta de jogos pesados e como não existe lazer errado isso é uma falácia.

Eu mesmo adoro jogos médios e acho que muito jogo pesado por aí, cheio de hype, é apenas um “jogo digital” que foi convertido para uma “mídia analógica” onde ele roda desengonçado. Isso é minha opinião. Jogar médios me faz mais evoluído do que quem só curte jogos mais leves ou family? De maneira alguma, não faz nem sentido essa comparação.

É necessário rever alguns conceitos por aí, eu já creio que há um jogo para cada um, e nem sempre será um jogo pesado o que vai fazer a pessoa curtir um bom tabuleiro.

Outra coisa que discordo: "Mas jamais esqueçam dos seus family games e primeiros jogos que tiveram, afinal foi por causa deles que vocês começaram no hobbie. " isso leva a entender que é um caminho sem volta, não se jogará mais family games depois de um tempo. Muita gente joga de acordo com a situação, número de pessoas, interesse das pessoas envolvidas e tempo disponível. Um party game seria algo como “um family game para mais pessoas”. Qual jogo pesado se joga com 10 pessoas à mesa? Já se ponderou isso? Os jogos para várias pessoas não podem se dar ao luxo de um turno cheio de AP por pessoa, fica arruinada a experiência pelo downtime. Family game pode ser exatamente o que a pessoa procura para jogar pelo resto da vida. Não existe destino obrigatório.

Eu parcialmente concordo com uma frase assim: Se você tem o desejo de jogos muito pesados e não deu certo um pulo muito grande, experimente pulos intermediários, não tão longos.
Considero um bom conselho. A intenção foi boa, mas tem umas concepções estranhas no meio.

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Bastante de acordo. Estou passando por uma fase de voltar a apreciar jogos simples, e inclusive, estudá-los e entender que a simplicidade é só aparente.

Não dá pra dizer que jogador de jogos pesados é mais evoluído ou está numa posição de superioridade. Aprendi isso a pouco enquanto me achava o sabichão dos jogos e esquecia de aproveitar os momentos com jogos acessíveis com público menos de dentro do hobby.

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Imaginei que você não era um “elitista de peso de board games”, até por ser bacana e vir participar no fórum dar dicas de jogo intermediário para o pessoal.

Só comentei mais para o caso de alguém mais novo com jogos modernos olhar o post e não pegar a ideia errada de que tem só um destino por acidente. Ou que a competição é de quem joga o jogo mais pesado, sendo que o foco é ser feliz não importa o jogo.

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Excelente síntese. Acho que “Evoluindo”, poderia ser trocado por “Explorando”, pq ai sim, tu pode se “treinar” para conseguir degustar alguns tipos de jogos que no início são intragáveis, no entanto, de forma alguma quer dizer que o mais pesado seja uma “Evolução per si”.

@diego.santos88 essa história do “jogo de fazendinha”, foi exatamente o que aconteceu comigo quando migrei do Dead of Winter para Agrícola após torcer o nariz pelo conceito.

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