Grasse 2a edicao - O que achei?

Essa semana o trabalho vai ser bem chato. Basicamente ficar baby-sitting robots de RPA migrando dados de um ERP para o outro, esperando que ele inevitavelmente crash porque um registro está com dados incorretos, incompletos ou qualquer outro IN que nem inventamos palavras para ele.

Como estou entediado, olhando um terminal chato pacas esperando um erro assim que ocorre 1x a cada hora (a estimativa sao 50 horas para rodar todos os robots necessarios):

Com tanto tempo “livre”, não pude não pensar na jogatina da última quinta, onde finalmente joguei a 2ª edição do Grasse.

Desde a 1ª edição, o Grasse é um dos meus jogos, de designer brasileiro, favoritos. Tem uma mecânica de recursos super original e interessantíssima para criar treta. Tem um sistema de produção que é estressante devido ao processo de coleta de recursos, e, na 1ª edição, uma economia superapertada.

Por isso estava bem empolgado pela chance de jogar a 2ª edição. Primeiro porque deram uma arrumada muito legal no layout gráfico do jogo, capricharam na produção do jogo. Além de terem sido colocadas várias novas expansões na caixa básica do jogo.

Claro que fizeram algumas mudanças mecânicas no jogo. A principal delas, a forma como você movimenta na trilha recursos. Na 1ª edição você podia mover 1 a 3 espaços à sua escolha. Já na 2ª edição, você escolhe uma carta que diz quantos espaços sua peça vai mover na trilha de recursos, e um bônus que você receberá após o movimento. Teve uns ajustes nos contratos, nas cartas de técnicas.

No geral, mudanças boas, mas com um impacto significativo no jogo. Sendo o principal efeito que fez o jogo ficar muito, mas muito menos apertado. Para ter uma noção, não lembro de ter marcado mais de 45 pontos na 1ª edição, mesmo com umas dezenas de partidas jogadas. Só que na 1ª partida da 2ª edição, tivemos múltiplos jogadores com mais de 80 pontos no final do jogo.

E essa diferença que foi o que mais marcou nas pessoas que jogaram as duas versões (tinhamos 2 jogadores novos, então eles não tinham uma referência da versão anterior). Para dar um pouco de contexto, nosso grupo curte jogos apertados, em que você está sempre correndo o risco de falir (Age of Steam, TTA e outros similares).

Não vou mentir, essa “folga” no jogo me incomodou, mas acho que é a principal característica se você vai preferir a 1ª ou a 2ª edição. No meu caso, vou ficar com minha 1ª edição para ter apertadas sofridas e apertadas, mas entendo por que muitos vão preferir a 2ª edição.

Claro que ainda tenho de testar jogar a versão nova com o mecanismo de movimento da antiga, que irá reduzir em muitos os recursos colocados no jogo.

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Já eu gostei. O jogo já era bom na primeira edição, mas a diferença de pontuação no final era quase sempre ínfima, e isso me passava a impressão de que os autores tiveram medo de arriscar nas variações e possibilidades estratégicas do jogo.

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Verdade. Em geral entre o 1o e o 4o eram uns 4 pontos no maximo. Na segunda edicao ja deu uma espalhada maior.

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Bacana! Fiquei curioso pra testar.

A primeira vez q vi imagens, por um erro de pré-conceito, julguei ser um Viticulture de perfumes.

Claramente isso está errado, e vou procurar uma forma de conhecer melhor o jogo.

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Nao. É um jogo de alocação de trabalhador como o Viticulture, mas as mecânicas são muito diferentes.

Gosto muito do Viticulture, mas ele e muito mais aleatorio que o Grasse alem de ter uns jogos em q tudo da errado ou certo demais e fica claro o vencedor logo de cara.

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Legal!!! Animei para conhecer melhor o jogo!

Valeu!!!

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