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E meu serviço voluntário
Algo falta
Na mente:
Fé.
Algo falta
No coração:
Amor.
Algo falta
Na vida:
Satisfação.
-Sri Chinmoy
Na minha vida, parece que fui colecionando peças até chegar em alguma coisa que vale a pena. No início, tudo estava muito difuso. Os pais decidem uma boa parte da vida dos seus filhos (ainda bem) e o resto a gente começa a descobrir de boas ou más formas.
Um dia eu comecei a mudar. Com 17 anos comecei a praticar exercícios físicos e parei de tomar refrigerante (porque eu não tomava água, só sucos doces, refrigerante, etc, isso foi um passo importante para mim.) Com menos de 18 anos, parei de beber (engraçada a sociedade nossa, né, onde alguém para de beber antes da idade mínima para poder começar.) Com 19 anos me tornei vegetariano (pareceu a coisa mais óbvia e natural do mundo para mim) e logo encontrei um caminho espiritual (onde, como é comum em lugares espirituais, não bebemos nem comemos carne.) Parecia que tudo foi uma preparação exterior, uma purificação gradual para esse passo.
E depois vieram os passos interiores, que são os mais bonitos: quando você sente amor, devoção por algo maior que você – chame-o de alma, Deus, Allah, “algo-não-sei-o-que” ou “isso-não-existe-é-uma-invenção”, pois são todos nomes para a mesma coisa: algo maior, mais profundo, mais elevado do que o seu agora mais imediato. Algo de que você se aproxima a cada passo. Aí você sente a Satisfação (com S maiúsculo) que termina o aforismo no início do post.
Assim como no Ubongo, alguns desafios têm mais de uma forma para serem completados, ainda que usando as mesmas peças. E é tão bonito ver como cada pessoa é única, ainda que feita das mesmas peças, e como chegou onde está por uma estrada diferente.
Hoje falamos da continuação de um jogo que foi um dos primeiros hits com meus amigos e com seus filhos. Gostamos tanto do Ubongo (e eu costumo ganhar quase sempre) que quando fui para os EUA na vez seguinte trouxe toda a coleção: 3D, Trigo e Extreme. Ainda não tenho o Ubongo das Duel (se alguém tiver, deixa um preview sobre ele nos comentários!) Vamos do mais fácil para o mais difícil. Estou escrevendo para quem já sabe o que é o Ubongo. Tem vários reviews por aí para quem quiser um básico e mecânicas.
Ubongo Trigo
Ele é fácil, com dificuldade similar ou em alguns casos até menor que o do Ubongo original. Os componentes têm ângulos agudos, com unidades triangulares.
Cada cartela vem com dois moldes na mesma face e o dado indica quais quatro peças devem ser usadas. Você vai usar duas para cada molde – a dificuldade é saber qual vai em cada lado!
Ubongo 3D
Esse é o mais divertido dos três. O puzzle é tridimensional (foto acima) – é como se tivesse que fazer Ubongo em dois andares ao mesmo tempo, mas com peças que preenchem espaços também nos dois andares. As peças tem um formato bem ousado.
Ele é bem, bem difícil, e facilmente se vão 5 minutos para completar um. Deitar no chão, olhar para o teto, respirar fundo, tudo faz parte do Ubongo 3D. Um dos filhos de um amigo tem 9 anos, e ele desistiu no começo, mas agora já consegue fazer e fazer bem.
Chega a ser frustrante se você não estiver com paciência. Mas quando consegue, é como uma mágica! Você realmente precisa aprender a olhar as coisas de outra forma para completar os mais difíceis.
Agora, o mais difícil é conseguir comprar o jogo! Paguei 71 dólares mais frete (não lembro quanto) para enviarem um último exemplar da Amazon da Alemanha para os EUA, para enfim eu trazer na mala para cá. O meu está a venda num leilão agora se tiverem interesse, porque quero importar a versão junior, que tem um mecanismo a mais de montar uma torre com as peças. Acho que vai ser uma variação divertida do mesmo jogo.
Ubongo Extreme
Não é a toa que ele tem um leão na capa. Ele é ainda um pouco mais difícil que o 3D. As peças tem formatos de unidade hexagonais.
Da primeira vez que joguei, estava sozinho, testando. Depois de uns 5-7 minutos eu desisti e fui fazer outra coisa. Nos dias seguintes, eu consegui montar alguns. Hoje aprendi a gostar. Mas no começo, foi “o bicho”! Valeu o leão que ilustra a capa! Não recomendo para crianças, pois é muito frustrante. Tá escrito em cima do leão: “extreme”. É isso mesmo!
Ubongo the Duel
Copiado dos comentários abaixo do Patrick:
“O Duel, além de ter modos que você joga com 4 ou 5 pelas (diferente do tradicional que é 3 ou 4), existem, se não me engano, 24 peças diferentes por jogador (ou algo assim, 3 peças de cada cor, chutei 8 cores), então criar uma facilidade com uma grande quantidade de peças deixou ele mais difícil no meu conceito.
Outro aspecto bacana do Duel é que não tem ampulheta, é um contra o outro e quem terminar primeiro ganha o ponto. Teve uma vez que joguei que acho que ficamos uns 3 minutos e ninguém resolveu, lembro que até tirei uma foto para um dia tentar novamente hahaha”
Vejam também Ubongo Solo
Algumas dicas e regras da casa que usamos
Dica sobre versões: O Ubongo 1ª edição tem um sistema de pontuação que é um mini jogo em si (foto acima) e também possui seis cores diferentes de pedras para pontuação (o 2a edição tem quatro) – por isso gosto mais da 1ª do que da 2º edição.
Regra da (nossa) casa: Viramos a ampulheta na mesma hora que o dado é rolado. Ou seja, pegar as peças corretas para começar a montar o seu puzzle já faz parte da jogada e é divertido. Sobra menos tempo para fazer o desafio!
Mais de 4 jogadores: Como usamos a regra acima de ir pegando as peças, podemos jogar com mais de quatro jogadores. Se um jogador ficar sem uma peça porque demorou para pegar do monte (é raro de todos os cinco ou mais jogadores precisarem na mesma rodada da mesma peça, mas acontece), ele vai montando com o que tem, mas precisa esperar outro jogador terminar o seu para pegar a peça e fechar o seu próprio quebra-cabeça.