Retrospectiva Djows 2021

Partidas e Jogatinas

Em 2021 foram 366 partidas registradas, um número exorbitante, que é quase a soma de todas as partidas de 2018 e 2019 (2020 não conta, foi muito mixuruca). Acho que voltei com força total, e também com jogos mais curtos, o que geraram mais cadastros de partidas do que os grandes pesadões longos.

Conheci em torno de 46 jogos novos, a maioria das minhas próprias compras de jogos pequenos (mais sobre logo abaixo), mas muitos foram no TTS (Table Top Simulator).

Djow Online

Até julho ainda joguei algo online, principalmente Innovation no BGA. Mas finalmente me convenceram a usar o TTS, e ai fomos de Hansa Teutonica, Salada de Pontos, Silk, Quest for El Dorado, Paris e outros lançamentos. Isso abriu meus olhos quanto a testar antes de comprar.

Falando em testar, colaboramos um pouco com testes do Dragon Fest, e Imigração do Gabriel Rossi. Delicia. de jogos!

O jogo revelação do ano veio do online e depois foi para o analógico: Um Banquete a Odin. E foi meio que junto de tudo isso que tivemos a aquisição de um jogador de peso: Marcel, O Escolhido.

No final do ano cedi aos convites dos amigos e fui jogar Dota 2. Que comunidade toxica, que veneno, que JOGAÇO. Viciei de novo depois de 8 anos parado!

Na mesa de madeira

As jogatinas presenciais que antes eram praticamente só eu e o Felipe, agora também tinham a presença do Marcel. O Felipe continua sendo meu maior parceiro de jogos no ano, a frente da Noiva, que me acompanhou na nossa nova moda de jogos pequenos (obrigado pelos lançamentos PaperGames).

Falando em jogos pequenos, fiquei viciado nesse lance e fui atrás de tudo que tinha em território nacional abaixo dos 60 mangos (e um pouquinho mais). A coleção que vendi quase toda em 2020 foi recomprada (somente na quantidade) em 2021.

Nem todos os pequenos impressionaram, mas Red7 me levou para o mundo de Carl Chudyk e dos jogos pequenos com muito conteúdo. Innovation e Mottainai, estou falando de vocês. Nossa visita ilustre de final de ano, Marcius Fabiani, até trouxe diversos outros jogos do autor para conhecermos, e o encontrou ficou conhecido como a Chudyk Con 2021 (ano que vem tem mais?).

Falando em jogos pequenos e de conteúdo, ganhei um Race for the Galaxy da turma do Boardbarão. Obrigado amigos. Que jogo bom, minha nossa!

Ainda nessa onda de jogos pequenos, conheci o micro-nicho das vazas. Descobri também que não sei contar cartas, não sei fazer boas escolhas e por isso, nunca ganho. Nem por isso deixo de me divertir e comprar mais joguinhos dos estilo. Peguei pre-venda do Homem-Batata, também comprei Pot de Vin e Maré Alta (e outros ruins que não vou mencionar). Ganhei do Marcius um deck de Tichu, a Melhor Vaza de Duplas com Tema Chinês. Obrigado Marcinho!

Teve também o momento onde dei um dane-se para o mundo dos lançamentos, FOMO e hype. Passei a olhar apenas jogos clássicos (baseado nesse top 100 do bgg por Popularidade). Fico feliz demais de ter poucos jogos grandes, mas todos muito classudos. Agricola, Tigris & Euphrates, Trajan, Power Grid, Brass e GWT. Não preciso de mais nada pelo resto da vida (mas não deixem ninguém saber que escrevi isso risos).

Comecei a estimular forte A Sobrinha na jogatina. Presenteei boardgames no aniversário, dia das crianças e natal. Ela tem um Colheita de Dados, Frogriders e LHAMA (favorito dela). Além de jogar os meus Pega em 6, Archaeology, Kariba, Emboscados. Sim, espero estar criando um monstro!

O jogo evento do ano foi Fury of Dracula. Uma das melhores experiências que o hobby me trouxe.

Participamos do nosso primeiro podcast. Bruno, Fernando e Cris foram super legais conosco no episódio 20 do É Tipo War?.

Retorno dos Caídos, com o Diego que voltou a jogar depois de fabricar 2 filhos, oficializar 1 casamento e construir 1 casa. E o Marcel (faltou na foto) que largou o Flamengo, o futéba, o padel e o beach tenis semanais para voltar ao mundo nerd.

Sobre o Spiel des Djows

Nesse ano juntamos nossas escovas de dente, eu e o Israel, no Instagram Login • Instagram também.

Tivemos um crescimento bem modesto de seguidores na Ludopedia, o que nos faz pensar, como alcançar mais gente do nicho? Em conversa com um produtor de conteúdo dos mais antigos, ficou a sugestão de publicar no BGG também. Será?

Enquanto isso, o Israel Fonseca bolou um formato de review bem legal, com os tópicos de pontos positivos, negativos e neutros, terminando com um veredito. Postamos alguns reviews esse ano seguindo esse formato que veio para ficar.

Resumão

Pontos altos:

  • A descoberta dos jogos pequenos mas com muito conteúdo.
  • Com o retorno das jogatinas presenciais, ver os antigos e novos amigos salvou minha sanidade.
  • Jogar Um Banquete a Odin até a exaustão foi uma experiencia única.
  • Felicidade de ver A Sobrinha pegando gosto nos jogos.

Pontos de melhoria:

  • Jogar mais Arkham Horror LCG (ou vender tudo).

  • Tirar a preguiça do corpo e jogar novamente o Space Empires 4X (nem é tão difícil assim).

  • Deixar de ser velho ranzinza e voltar a empurrar jogatinas aos não-gamers.

  • Devolver o The Castles of Burgundy do Concer que ele nunca nem tocou (FEITO)

  • Continuar convidando o pessoal pra jogar, mesmo tomando negativas na maior parte das vezes (FEITO, semanalmente)

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