Poucas Unidades, Preços Abusivos, Escassez Intencional?

Olá, pessoal do fórum!

Feliz ano novo!

Gostaria de abrir um debate sobre uma questão que tem me incomodado bastante no mundo dos jogos de tabuleiro: a escassez de unidades e os preços cada vez mais elevados. Com o crescimento exponencial do mercado de board games, uma série de padrões e práticas comerciais têm surgido, e uma delas parece ser a escassez intencional de alguns jogos populares.

Decidi criar esse tópico depois de ver o preço de Revive.

Vamos analisar alguns pontos que, na minha opinião, merecem reflexão.

1. Poucas unidades disponíveis:

É comum vermos jogos super esperados, principalmente aqueles com mecânicas inovadoras ou edições limitadas, esgotando-se rapidamente após o lançamento. Isso acontece de maneira tão expressiva que, em algumas situações, mal conseguimos ter a chance de adquirir o jogo antes que ele se torne uma raridade. Por mais que a demanda aumente, a impressão que fica é que as editoras ou distribuidoras preferem não reposicionar o estoque a tempo, criando uma sensação de escassez controlada.

2. Preços abusivos:

Quando um jogo se esgota, o preço de revenda, muitas vezes, chega a valores absurdos. Seja pela especulação de revendedores, seja pela “falta de opções no mercado”, o fato é que, quando a escassez se instala, os preços disparam. Jogos que eram acessíveis tornam-se artigos de luxo, muitas vezes inacessíveis para quem apenas quer uma boa partida de tabuleiro. E aqui surge outra questão: será que as editoras realmente não têm como controlar esses preços ou existe uma certa tolerância para esse fenômeno?

3. Escassez intencional:

Não seria novidade que algumas empresas possam estar, de maneira estratégica, criando essa falta de estoque para gerar um “frenesi” de compras, aumentando o desejo dos consumidores e, consequentemente, os preços. Isso cria uma espécie de “status” associado ao jogo. Quem tem o jogo raro, tem algo exclusivo, algo “valioso”, o que gera uma procura ainda maior. Parece ser um jogo de marketing para maximizar lucros, mas que deixa uma parte da comunidade insatisfeita, principalmente os iniciantes ou os que buscam uma experiência acessível.

E, como se isso não fosse o suficiente, é possível que até mesmo os próprios produtores de jogos façam edições limitadas de colecionador, com preços ainda mais elevados, acentuando essa ideia de que o produto escasso vale mais.

Conclusão:

Gostaria de saber o que a comunidade pensa sobre isso. Será que estamos vendo uma tendência de escassez e preços abusivos, ou é apenas uma coincidência de mercado? O que vocês acham dessa prática de algumas editoras, que talvez, intencionalmente, dificultam o acesso aos jogos, tornando-os produtos mais caros e exclusivos?

Vamos discutir!

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Não e nem faz sentido pras editoras isso.
Até ano passado a maior editora do Brasil tinha todos os seus jogos pipocando com promoções grandes pouco tempo após o lançamento e jogos encalhados, literalmente mofando no galpão. Isso é prejuízo pra empresa, é ruim pras lojas que precisam descer o preço pra tirar o que está encalhado no estoque etc etc. Mas era assim que a editora trabalhava.

A direção mudou, o dono dessa empresa mudou (grupo gringo comprou o outro grupo gringo que era dono da editora). E a política foi revista, acabou a história de mil jogos e ficar tudo encalhado. Agora vem pouquíssimas edições mesmo de cada jogo pra ter zero chance de prejuízo.

É frustrante pra gente? É sim, tem jogo mesmo que eu queria pegar e sumiu rápido. Mas a editora existe na intenção de dar lucro para seus donos, é o sistema que rege tudo.

Sobre os preços abusivos, isso vem da própria comunidade e não é uma exclusividade somente daqui. Em todo hobby isso acontece…

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Excelente colocação e mt pertinente no atual mercado.

O comentário acima faz um bom panorama geral do cenário de board games brasileiro que vem mudando, infelizmente pra pior.

O hobby no Brasil está se fechando, as editoras não mais querem jogos mofando (literalmente) em estoques e estantes de lojas, o desejo de lucro é tamanho que acreditam q limitando estoques e cobrando absurdos vão compensar seus erros de leitura de mercado.
Sejamos sinceros, os três GWT chegaram ao BR com um prazo um ano para cada versão lançada, pq será q ficou preso nos estoques? O mercado não quis ou eles sufocaram o mesmo com três jogos MUITO semelhantes?! Lembro-me de um vídeo da editora lançado vídeo com o Jack Explicador justificando que as três versões CABEM na sua coleção, pois possuem diferenças suficientes para justificar a comprar :clown_face:

Pagamos agora pelos erros de leitura de mercado, pela incapacidade industrial nacional em produzir localmente os componentes, baixo investimento em designers brasileiros e diversos outros fatores como incoerências entre taxas e impostos nos mesmos.

Triste, o hobby vai se fechando ainda mais, visto que os preços atuais fogem completamente da realidade financeira do brasileiro e com o risco de aos poucos as editoras perderem interesse no segmento pela baixa adesão aos produtos q elas mesmo nicharam.

Sejamos sinceros, 700 reais por papelão, madeirinha e tinta tá fora da realidade, 120 reais por um jogo de baralho com tema de circo mal implementado é um absurdo e um desrespeito, mas seguimos pagando pq é nossa diversão, q vai se tornando um peso e não uma fuga dos problemas do cotidiano

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É osso, galera!!

Você precisa see planejar financeiramente para comprar os jogos que quer; às vezes aguardar que surja algum cupom ou alguma promoção. Mas tem acontecido de nem dar tempo.

No caso de alguns jogos, as tiragens tem sido tão reduzidas, que acabam antes que haja alguma promoção.

Concordo com o colega acima, de que isso, em vez de trazer mais gente pro hobby e ampliar esse mercado, concorre para torná-lo ainda mais nichado.

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Acho importante trazer alguns contrapontos para a discussão, em vez de apenas colocarmos a culpa nas editoras.

1. Situação da economia brasileira atual
Ano passado, tivemos uma desvalorização da nossa moeda em dólar de mais de 25%. Isso impacta, além de inflação e diversos outros fatores econômicos, o preço dos itens importados, o que inclui os jogos de tabuleiro. Além disso, temos a curva de juros no Brasil em trajetória de ascensão, o que eleva o custo de financiamento das editoras nacionais. Quanto mais juros, mais caro fica para as empresas pegarem dinheiro emprestado para lançar jogos novos em grandes tiragens. Dessa forma, acaba “obrigando” muitas delas a venderem o almoço para pagar a janta. Ou seja, fazer tiragens menores, vender essas tiragens para ter dinheiro para lançar mais uma tiragem pequena. Por outro lado, temos o PIB do Brasil crescendo mais do que o previsto e o desemprego em níveis historicamente muito baixos, o que em tese aumentaria o poder de compra do brasileiro e a demanda pelo produto. Mas muito disso é por conta dos incentivos fiscais que o governo fornece para diversos setores. Infelizmente (ou não rs) acredito que não temos um lobby forte no congresso para o setor de jogos de tabuleiro para participarmos disso e fomentar o hobby (por falar nisso, a Galápagos tem o seu estoque em Itajaí, cidade litorânea e úmida, justamente por um incentivo fiscal, mas isso contribui para os problemas de mofo já tão debatidos por aí, que é assunto para um outro tópico).

2. Boom da pandemia
Aqui é um pouco mais de suposição, visto que não tenho acesso aos dados, mas tivemos um aumento expressivo da demanda pelo hobby no confinamento pela pandemia, Muitos aqui devem ter começado a jogar nessa época. Isso acabou chamando a atenção do setor econômico, com o surgimento e o investimento de diversas editoras (inclusive, fazendo um link com o ponto anterior, a taxa de juros chegou a incríveis 2% na época). Mas, esse aumento expressivo não se manteve e, apesar de acreditar que o net de pessoas inseridas no hobby tenha sido bastante positivo, a bolha estourou. Algumas editoras fecharam e diversos jogos, com tiragem maior, acabaram ficando encalhado nos estoques por aí, resultando em mofo e alguns prejuízos. Isso acho que acabou incentivando o comportamento do próximo ponto.

3. Estratégia comercial
Apesar de termos a impressão de que o hobby é gigante, isso se dá porque estamos completamente inseridos nele, causando uma falsa impressão. São poucas as pessoas que consomem jogos todo mês e sentem falta quando não conseguem adquirir um lançamento por falta de estoque, ou mesmo que acompanham fóruns para saber se o preço de um jogo usado subiu ou caiu. O hobby ainda é extremamente nichado. As editoras, sabendo disso e também incentivadas pelos pontos 1 e 2, adotaram mais a estratégia de atender ao público nichado do que em tentar expandir o hobby, por acreditarem ser mais garantido a venda, o que eu concordo. Jogos específicos e em maior variedade para um público específico, que sempre está interessado em adquirir jogos novos. Apesar de sempre batermos na tecla de que o hobby no Brasil vem piorando, parando para pensar, a quantidade de lançamentos internacionais disponíveis aqui é bem maior do que há um tempo atrás e em uma quantidade de tempo muito menor. Para o público nichado, o hobby melhorou, e muito.

4. Falta de preparo das editoras
Para não ficar apenas defendendo as editoras, esse é um ponto que acho que é bem relevante. Tenho a impressão que as empresas do ramo não estão preparadas para atender ao público e em tentar fazer o hobby crescer, para daí realmente a cena mudar de patamar e conseguir alterar o ponto 3. Praticamente, a única ação de marketing por parte deles é em mandar jogos para influencers fazerem unboxing e gameplay, por ser uma ação extremamente barata mas que atende ao mesmo público nichado de sempre. Alguém aqui consegue citar algum outro esforço de marketing? Além disso, tem algumas ações por parte das editoras que realmente parecem ser falta de preparo. A Galápagos, que tenta fazer algo diferente, faz um evento caríssimo, para anunciar trocentos lançamentos em um vídeo de youtube, muitas vezes não cumpridos e um espaço para jogar completamente caótico (disseram que vão mudar esse ano, aguardemos). Ou mesmo a Mosaico, que recentemente fez um post vergonhoso no Instagram para tentar justificar os atrasos alegando que o próprio “atraso” é um conceito inventado. A Grok, que tem os seus conhecidos problemas com prazos não cumpridos. Enfim, acredito que ainda essas empresas estão amadurecendo e profissionalizando seus processos de gestão.

Concluindo, não acho que o problema seja apenas uma escassez intencional para subir preços e aumentar lucros. Apesar de concordar com alguns pontos levantados pelo tópico, há todo um cenário por trás que temos que levar em consideração e não acredito que as editoras estejam nadando em dinheiro nas nossas custas. É um ramo difícil de empreender e cheio de especificidades. Mas, como sempre digo, o legal do hobby é jogar e deveríamos estar mais preocupados com isso, pois há muitos títulos disponíveis para tal, possivelmente em maior quantidade do que temos de tempo para usufruir.

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Bom dia, pessoal! Achei fantásticos os pontos destacados, especialmente o fato de que o problema não está necessariamente na possível intenção de criar escassez no mercado, mas sim que uma grande consequência dessa escassez é o aumento do nicho.

Além disso, ontem estava discutindo esse assunto com minha esposa, que não está muito familiarizada com o hobby, e percebi que seria fundamental, além de levantar os problemas que isso gera para o consumidor final, também listar possíveis soluções. E por que não tentar levar ao conhecimento dos tomadores de decisões nas editoras tudo o que conseguirmos sintetizar aqui? O objetivo seria evitar que o hobby se torne cada vez mais nichado e alcançar um público maior, com novos jogadores.

Outro ponto que refleti é o fato de que, quanto menor o número de unidades produzidas, maior será o custo de produção. Isso pode ser uma justificativa para o aumento dos preços (não estou passando pano para as editoras), mas, infelizmente, isso cria um efeito bola de neve para o consumidor final, já que a produção não é feita em larga escala.

Gostei muito da colocação do @Marechal_BInga. Nunca tinha pensado de uma forma tão minimalista sobre como estamos pagando preços absurdos, como ele diz, por “papelão, madeirinha e tinta”. Isso se deve ao fato de não termos uma indústria no Brasil capaz de produzir os componentes, e isso não é exclusividade do boardgame. De forma geral, nossa indústria nunca foi incentivada, e a maioria dos nossos produtos são importados.

Realmente espero que esse cenário melhore e que as empresas amadureçam. Desejo contribuir para isso de alguma forma.

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Rafael, acho realmente muito legal levantar essa discussão e vc estar querendo contribuir de alguma forma, pensando em uma possível atitude que pudesse contribuir e mudar o cenário. Mas extrapolando um pouco o raciocínio, não seria interessante primeiro pensarmos sobre qual a nossa, no caso a sua, posição em relação ao hobby?

Será que realmente precisamos do último lançamento, que muitas vezes é bem parecido, pelo menos em questão de experiência, com um jogo já existente e mais barato? Será que não estamos preocupados demais com a situação do hobby no Brasil e jogando de menos? Será que não deveríamos estar discutindo, em um fórum de jogo de tabuleiro, mais estratégias de vitória e experiências sociais legais que tivemos? Quantas vezes vc já jogou os jogos que vc já tem? Não seria o caso de jogarmos e esgotarmos as possibilidades de estratégia de determinado jogo antes de pensarmos em adquirir e ‘reclamar’ sobre o preço de um novo? Afinal, por que jogamos? Para acumularmos estatísticas ou para vivenciarmos experiências sociais fora do ambiente digital que nos proporcionam outros prazeres, que não o jogo em si?

Claro que não há uma resposta certa apenas e o que eu ou vc pensa sobre jogo de tabuleiro pode ser algo completamente diferente. Uma pessoa pode realmente se divertir muito mais conjecturando sobre o porquê das editoras fazerem o que faz, ou procurando uma pechincha de um jogo raro, do que jogando em si. Afinal, cada um está no hobby pelo seus motivos pessoais e, de novo, não há certo ou errado. Até porque vc pode estar aqui para empreender, para ser jogador profissional, para criar conteúdo, para filosofar, ou simplesmente para se divertir. Mas acho interessante cada um refletir sobre seus motivos particulares para o hobby não se tornar uma frustração em vez de uma distração saudável.

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Focando apenas na questao da industria…

Infelizmente, em custo, nao e possivel a producao das copias nacionais serem no pais conseguirem competir com os precos chineses. Nenhum lugar do mundo consegue precos competitivos, especialmente quando voce coloca a questao da escala (onde sao feitas as copias todas do mundo em uma unica leva).

E nao podemos esquecer, as editoras estao nesse mercado para lucrar, Nao e para enriqucer o hobby, para distribuir jogos mais baratos, sim para lucrar. E, por mais q seja bom comprar o estoque encalhado baratinho, isso nao e sustentavel a longo prazo. Nem para a Galapagos q provavelmente ate recentemente so devia ser informada quantas copias ia receber do jogo, independente do tamanho do mercado do jogo.

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Não sei se o lucro anda tão ameaçado. A política de uma tal calanguinhos jogos agora será incinerar jogos para não baixar preços. Me lembra o caso dos funko pops.
Parece que os afobados do lançamento sustentam muito bem o excedente, obrigado. Não vai mais existir a versão descontada se isso seguir.

Então acho que a gente não precisa desse desespero todo para a empresa não morrer de fome, estão bem tranquilos, literalmente queimando dinheiro.

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Parte do problema são os próprios jogadores que compram de loja pra revender após o jogo esgotar por preços astronômicos… Isso nunca vai mudar pois tem quem compra

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Eu adoro os investidores de BG…

Se bem q teve um ano q meu investimento em Jace e Lilliana renderam bem mais que mercado de acoes… kkkkkk

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Meh.
A Galápagos tá pegando menos unidades e botando o valor do lançamento menor que antes. Eu acho bem razoável. Aqueles descontões saem de algum lugar: loja/editora/quem comprou no lançamento

Quando achar um descontão fique feliz, mas não ache que seja direito divino eles existirem

Se eles pararem de vender jogo mofado eu o resto tá bem na minha opinião

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Vazou lista de aumento, teve uns beeeem altos, teve até um de 45% no piratas. Aguarde que ele vai entrar com tudo dia 13/01/2025.

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Mas ta pegando menos unidade, ou a dono do grupo esta empurrando menos unidades para eles?

Sempre tive a impressao que a Asmodee simplesmente mandava para eles uma quantidade que era definida para melhorar o custo da producao, e o que vender vendeu. O q sobrasse entrava na promocao maluca na amazon, e quebrava os lojistas.

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Então, quanto mais unidades, mais barato fica pra negociar. Isso que a galápagos vinha fazendo. Tinha jogo que vinha com mil unidades, e vários lançamentos mensais, inundou o mercado e sobrava muita coisa nas lojas, no depósito mofando, e aí vinham as promoções loucas (como a de Ankh). Tudo pra jogo encalhado.

A Asmodee foi comprada e isso impactou diretamente no negócio da galápagos, a ordem é não dar mais prejuízo. Então os jogos vem com pouquíssimas unidades, o que deixou eles mais caros, como podemos ver, além do dólar mais alto tbm.

E as coisas esgotando mais rápido.

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Estou no hobby desde 2014, com uma pausa entre 2016 e 2018, retornando de vez em 2020. Antes, qualquer lançamento vendia bem, pela falta de opções. Em 2020, voltei “doido” com tanta variedade. Com a pandemia e a ansiedade, acabei fazendo muitas compras por impulso até 2022.

Em 2023, comecei um tratamento, abri a loja e passei a observar o mercado de forma diferente. Percebi que a oferta estava muito maior que a procura. Por alguns anos, houve uma enxurrada de lançamentos e, com isso, começou o “terror” para editoras e lojas. A bolha estourou:

  • Jogos mofando em estoque;
  • PromoFões de títulos com boa saída (Scythe, Everdell);
  • Jogos bem avaliados flopando (Anachrony, por exemplo);
  • Muitos lançamentos ainda previstos.

Acho que perceberam que o hobby não crescia como esperado. O público que jogava War, Banco Imobiliário e Jogo da Vida migrava, no máximo, para títulos de entrada (Dixit, Dobble, Black Stories), mas não se aprofundava.

Qual foi a solução?
Primeiro, reduziram as tiragens, mas mantiveram a variedade. Jogos começaram a esgotar poucos dias ou meses após a pré-venda, criando o FOMO (medo de perder) na comunidade. Quem costumava esperar promoções passou a correr risco de ficar sem ou pagar mais caro, o que incentivou o aumento do consumo de pré venda.

Perceberam que quem já está no hobby é o maior consumidor, pois para quem é de fora, o preço é caro — mesmo que gastem o mesmo ou mais em outros supérfluos. Então aquele otimismo de explosão do hobby passou.

E se só a diminuição de tiragem não funcione, é provável que o próximo passo seja um corte no número de títulos trazidos para o Brasil.

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tem fonte pra essa informação?

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Fonte para uma planilha vazada? Entendo e amo cobrar fonte científica, mas não é bem assim que vazamento funciona, rs.

*editado - era sobre a incineradora e eu não me toquei, pensei ser sobre o último comentário. Respondi mais abaixo.

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Na dúvida, eu confirmo também, recebi e tem aumento de até 45%.
Se não me engano, a partir de hoje…

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Pois é, teria fonte dessa informação? Pois é bem bizarro se a Calanguinho estiver fazendo isso.

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